Postagens populares

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Children of the Universe













Why is life so unfair,
Why do the good die young?
The pain of loss is so strong
As an endless sea of pain
Fed by tears in the rain.
                                                              
My child,
Grief will take you by surprise
And take the strength there’s within you
If you feel hopeless, what will you do?
There is never a right or wrong
Just breathe and try to stay strong.

Echoes in the night
Cries and screams of sorrow
Another life was taken away
It will be hard to face another day
When another light was gone
And all the hopes will come undone.


There’s a lullaby,
For the ones who lost their way
Sweet gentle hearts that will no longer beat
Still you’re not victims of defeat
But warriors of light that fulfilled their role
And the ones that will keep us whole.

 
A perfect sunrise
Sparkle in the morning dew
After a night of storm
The air is light and worm
Each flower is a gift, not a curse
From all the children of the universe.

So many tears
Shed from the ones that stayed
The human heart bleeds but will heal
After there’s no more pain to feel
The ones that go will suffer no more
Still things will never be like before.

Somewhere
There are fields of gold
For you to rest from your long fight
Endless fields full of spring and light
There will no longer be any tragedy
Only waves of joy for all eternity.



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Folhas Caídas










Folhas caídas,
Esvoaçantes como seda ao vento,
Memórias esquecidas
E queimadas pelo ardor do tempo.
O sol com timidez
Brilha através de uma cúpula de cinzas
O vento que sopra brincalhão
Levando para longe o pensamento,
A chuva que cai sem razão
Porque a terra chama-a, moribunda.
O outono faz-nos pensar
E recordar o que tão depressa se foi,
É tempo de sonhar
Enquanto o sol morno nos aquece.
Um brilho saudoso no olhar
Quando o espírito cedo amanhece.
Um dossel de ramos nus
Acompanham as passadas aceleradas,
Nada faz realmente jus
À beleza das árvores enfileiradas.
O coração da estação
Que ainda que lento, continua a bater,
Um apelo à solidão
Que nos convida a sem rumo vaguear;
Não há fogo nem paixão
Mas um repouso que nos faz abrandar:
O outono é um velho moribundo
Que cansado arrasta seus pés,
De suave magia cobre o mundo
Percorrendo-o de lés a lés.
Vermelho, castanho dourado,
Serpenteando pela atmosfera gelada
Um sonho etéreo e encantado
Que se esfuma numa lareira incendiada,
Os cheiros que permanecem
De algo indefinível, contudo cativante,
Os relógios da igrejas
Anunciam as horas como de habitual,
Desta vez tocam
Por um presente repleto de poesia outonal.
O Outono é poeta
Que escreve sonetos nas folhas caídas
E suavemente nos alerta
Que o tempo é lento, mas as horas finitas.
Seu tapete de folhas estende
Até de vista se perder,
Dando boas vindas, silenciosamente,
Ao Inverno que cedo irá aparecer.
O Outono é breve
Como um suspiro de saudade,
É belo, fresco e leve
Libertador como a verdade.
Portanto dancemos
Como dançam as folhas caídas
E com solenidade festejemos

Fazendo coroas com as folhas colhidas.