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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Inverno




Sereno chega o Inverno Com promessas de um sono eterno; Seu gélido peso desce sobre a terra, Alvo manto de neve sobre a serra.


Sereno chega o Inverno
Com promessas de um sono eterno;
Seu gélido peso desce sobre a terra,
Alvo manto de neve sobre a serra.

O vento cortante uiva como se chorasse,
O silêncio impera como se o tempo parasse,
A Natureza cai num sono profundo
E durante meses governa todo o mundo.

Impera um ambiente frio e estéril
Num equilíbrio tão neutro e débil,
A neve cai de um céu escuro, invernal
E as árvores choram lágrimas de cristal.

Impera uma longa e inaudível sinfonia
Que muda de ritmo da noite para o dia,
Em tela tão branca reside uma estranha pureza
Nessas paisagens que transbordam de gélida beleza.

O frio com suas garras domina, forte e terrível
E o calor do sol chacina, imponente, temível,
Sente-se a crua magia no ar ao amanhecer
E a ameaça da tempestade ao anoitecer.

Tudo parece de fino vidro feito,
Tão frágil e contudo tão perfeito,
Um quadro magnífico e hipnotizante,
Monótono, porém de um carisma intrigante.


Durante três meses o Inverno é Imperador.
Pintando suas paisagens com tão fria cor.
O que durante meses surgiu e floresceu,
Soçobrou, definhou e por fim morreu.

Inverno é tempo de repouso e de morte,
Contudo uma bênção de grande porte,
Após o gelo derreter começará uma nova era,
E das cinzas surgirá uma renascida Primavera.















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